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Os profissionais do Hospital São Sebastião Mártir terão períodos escalonados entre equipes com duas semanas de descanso. Foram montadas três grupos diferentes para atuarem na linha de frente de combate e, conforme o presidente Luciano Spies, objetivo é possibilitar a recuperação de médicos e enfermeiros que possam vir a se contaminar com coronavírus. Nas últimas semanas, a casa de saúde recebeu vários pacientes suspeitos, mas, até o momento, a Capital do Chimarrão não conta com nenhum caso confirmado.

Colaboradores das equipes médicas e de enfermagem vão trabalhar em turnos de 12 horas durante sete dias e depois terão o período de descanso. “A tendência é que, com a entrada de pacientes contaminados, esses profissionais, mesmo com uso de EPIs, corram risco muito grave de se contaminar também. Havendo essa contaminação, terminando o turno, eles podem ir para casa e durante 14 dias eles já se recuperam da doença e voltam a trabalhar imunizados, disse Spies.

Por estarem mais suscetíveis a pegar o coronavírus, idosos, asmáticos e pessoas com doenças do coração foram transferidos para outros setores da casa de saúde. “A gente tem que lembrar que alguns profissionais, médicos e da equipe de enfermagem, que estão no grupo de risco, não podem ser colocados diretamente no combate a epidemia justamente porque é arriscado demais eles pegaram o vírus. Pessoas acima de 60 anos ou que apresentam algum tipo de doença […] continuam trabalhando, mas não na linha de frente”, destacou.

Créditos das fotos: Cris Frantz

Créditos dos textos: Eduardo Wachholtz - Portal RVA

Fonte: Portal RVA