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Brigada Militar de Venâncio Aires monitora quase 300 medidas protetivas solicitadas por meio da Lei Maria da Penha
18/01/2020 às 12h41min
A Patrulha Maria da Penha da Brigada Militar (BM) de Venâncio Aires, que atua também em Mato Leitão, monitora atualmente quase 300 medidas protetivas já deferidas pelo Poder Judiciário. São mulheres vítimas de violência doméstica que procuraram a Polícia e recebem atendimento e orientações.
Em entrevista à Rádio Venâncio Aires, a capitã Michele Vargas explicou que a patrulha faz visitas a essas mulheres, para garantir o cumprimento da medida protetiva. “Uma vez na semana, no mínimo, a gente consegue manter uma visita da Patrulha Maria da Penha. São visitadas as vítimas e, até mesmo, os agressores, para verificar se a medida protetiva concedida pela Justiça está sendo cumprida”, explica a capitã.
Das medidas protetivas monitoradas atualmente, 270 são em Venâncio Aires e 25 em Mato Leitão. Dessas, três são consideradas graves. Além disso, a BM observa que muitas das solicitações são de mulheres que vivem no interior. Por isso, essas devem receber mais atenção a partir deste ano. Segundo Michele Vargas, há uma grande dificuldade para localizar essas pessoas no interior. A mulher que mora na área urbana tem um recurso maior, já que ela liga para o 190 e é atendida de maneira mais rápida. Já a mulher da área rural, precisa aguardar mais tempo até que uma viatura se desloque. A solução para esse problema vem sendo estudada.
As mulheres que recebem atendimento da Brigada Militar têm disponível, inclusive, um número de WhatsApp (98413-6013) para contato direto com o policiamento. Por meio desse mecanismo, as vítimas chegam a encaminhar imagens, prints e áudios dos agressores.
A capitã Michele ainda destaca que qualquer pedido de ajuda pode ocorrer pelo número 190. O contato pode ser feito pela própria vítima, mas também por pessoas que estejam presenciando situações de violência doméstica e devem realizar denúncias, não se calando perante esse tipo de situação.
Créditos das fotos: Eduardo Wachholtz / RVA
Créditos dos textos: Veridiana Röhsler / RVA
Fonte: Portal RVA
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