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O levantamento mensal feito pela Folha do Mate aponta que o aumento no valor médio da lista de compras neste mês é 11,57% a mais que o mesmo período em 2019. Em julho do ano passado, era necessário R$ 261,22 para adquirir os 38 itens da lista, já neste mês o preço médio ficou em R$ 291,46.

Com relação ao mês passado, o acréscimo foi de 0,18%, já que a média era de R$ 290,91 em junho. Do mês passado para esse o preço de 19 produtos diminuíram, 11 aumentaram e cinco permaneceram iguais. Os friosse destacam com aumento mais considerável com relação à última pesquisa. O queijo mussarela que custava R$ 28,56 foi para R$ 30,76, incremento de 7,7%. Já o presunto passou de R$ 22,59 para R$ 25,73, acréscimo de 13,89% no preço médio.

Já a queda mais significativa foi no preço da batata inglesa, que a média passou de R$ 5,12 em junho, para R$ 3,99 em julho. A queda foi referente a 28,32% e se apresenta ao inverso do mesmo mês em 2019, quando a pesquisa apontava um acréscimo de 20,86% no preço do tubérculo, quando passou de R$ 4,65 para R$ 5,62.

Na comparação a janeiro deste ano, a variação do preço médio da lista de compras é de 4,81%. Em janeiro, eram necessários R$ 278,06 para comprar todos os itens.

Economia

Para que a oscilação não impacte tanto no orçamento, cada consumidor utiliza estratégias próprias de economia. Seja na substituição, exclusão de produtos ou compra de acordo com ofertas nos supermercados, cada um escolhe uma metodologia diferente.

A prática adotada por Rinita Figueira, 63 anos, é comprar menos produtos e ir até diferentes supermercados à procura do melhor preço. Ela conta que como tem um estabelecimento no ramo da alimentação, é necessário ir até o supermercado diariamente para a compra de produtos frescos, mas não se importa de procurar em mais de um para adquirir os produtos por um preço menor. “Eu notei um aumento geral em todos os produtos, às vezes a gente traz um valor achando que vai dar para comprar tudo e não é suficiente”, observa.

Créditos das fotos: Cassiane Rodrigues - Jornal Folha do Mate

Créditos dos textos: Cassiane Rodrigues - Jornal Folha do Mate

Fonte: Jornal Folha do Mate